20 de nov. de 2013


Alimentação de lutadores de MMA

Um esporte tão complexo como o MMA requer preparação de verdadeiros superatletas de seus praticantes em alto nível. Por serem submetidos a um treinamento intenso e de alto impacto, os lutadores precisam estar bem preparados para suportar toda a carga imposta por treinadores e preparadores físicos. Para isto, além de descanso apropriado, a alimentação tem um papel fundamental no desempenho destes atletas.

Alguns tipos de suplementos alimentares são comumente indicados para os lutadores e porque estes produtos são importantes para administração em conjunto com a alimentação tradicional.
Com a suplementação, há uma melhora no desempenho e um equilíbrio no estresse físico e mental gerado pela competição. A quantidade necessária destes macro e micronutrientes para um atleta realmente é grande e a demanda energética é muito alta. É preciso complementar a alimentação com suplementos, pois não há como ingerir uma quantidade tão grande desses nutrientes sob a forma de alimentos.
Para começar então, o líquido mais precioso da natureza. Dois litros de água por dia é geralmente suficiente para eliminar as proteínas em qualquer atleta.  A quantidade de água que você toma é necessária para manter um metabolismo elevado da proteína que você está consumindo. A falta de água na dieta de um lutador irá resultar em excesso de gás e má digestão da proteína que ele consome. E a água não tem apenas função de limpeza no organismo.  Em grande quantidade, realmente estimula o organismo a produzir GH (hormônio do crescimento).
Já na área dos suplementos propriamente ditos, um produto bastante útil no pré-treino é a maltodextrina. Ela pode ser utilizada cerca de quinze minutos antes do treino para promover um adicional na energia sem picos de insulina ao atleta.
O ideal é sempre manter o equilíbrio entre água, eletrólitos e carboidratos, dependendo da intensidade do trabalho. A cada meia hora de treino, além da hidratação, deve-se ingerir de 30 a 60g (o que dá uma solução de 6 a 8%) de carboidrato de rápida absorção, que garante a menor depleção de glicogênio e, logo, melhora do desempenho. Nas atividades que ultrapassam 60 minutos, é recomendada também a utilização de eletrólitos como sódio e potássio.
Ao final do treino, o cuidado é com a reposição de nutrientes. Um Shake de carboidratos de alto índice glicêmico (como dextrose) misturados com carboidratos de índice glicêmico moderado (como maltodextrina). Esta união de carboidratos rápido e moderado otimiza a absorção dos nutrientes. Outra opção é, ao invés do carboidrato pós-treino, utilizar um triglicerídeo de cadeia média (TCM), por exemplo, o óleo de coco. Esta gordura promove rápida absorção e ainda tem a vantagem de manter os níveis altos de GH. Outro ponto importantíssimo na suplementação pós-treino é a proteína. Como é importante que a reposição seja feita do modo mais rápido, o whey protein  hidrolisado (proteína do soro de leite) é o mais indicado,  para que a absorção seja mais rápida. O carboidrato do shake ou o TCM vai garantir que os músculos absorvam a carga de proteína para realizar a reparação e construção das fibras musculares desgastadas durante o treino.
Para complementar a proteína na reparação das fibras musculares, os aminoácidos também entram no pós-treino. Os BCAA (aminoácidos de cadeia ramificada) diminuem o catabolismo muscular, ou seja, diminuem a perda de massa magra, além de prevenir a fadiga. A glutamina, também é outra opção e além de garantir a imunidade do organismo, também tem ação anticatabólica. Este suplemento precisa ser utilizado pelos atletas, pois o estresse metabólico é tão grande que a imunidade fica debilitada. Após o treino, estes aminoácidos (glutamina e BCAA) encontram-se em baixos níveis, pois boa parte foi usada como fonte de energia.
Fechando o ciclo, temos a creatina, suplemento bastante utilizado para gerar energia de explosão, e os antioxidantes. A produção grande de ATP (adenosina trifosfato) garante força para exercícios intensos. Um aliado da creatina é a beta-alanina, que potencializa seu efeito. As duas devem ser utilizadas juntas para otimizar o resultado da suplementação. Já antioxidantes como vitaminas C e E, selênio e betacaroteno são também importantes, pois, como os atletas estão em estresse metabólico e com muitas lesões, é necessária a utilização destes suplementos para minimizar estes efeitos.
Antes de utilizar qualquer suplemento consulte um nutricionista pois só ele pode te ajudar a escolher a melhor opção para você. 

Fonte: DeNutri

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